Hedwig, noite de estreia da temporada popular – Galeria Pinhole – Fotos de Suzane Queiroz

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Hedwig escancara as portas do Café Pequeno!!!

O público lotou a casa para ver Hedwig de volta às terras cariocas ontem a noite.

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Obrigado a todos que compareceram!

A temporada vai só até 22 de abril, sempre às 20 horas de quinta a domingo! Divulguem e venham se divertir com a Hedwig!

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Estréia sexta-feira santa no Teatro Café Pequeno!

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Veja Rio 04/04/12 – Sétima melhor peça em cartaz

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Hedwig e o Centímetro Enfurecido de volta ao Rio de Janeiro em curta temporada! – Blog Casos e Críticas

Em continuidade a sua turnê brasileira bem sucedida, Hedwig e o Centímetro Enfurecido retornam ao Rio de Janeiro perseguindo Tommy Gnosis e para encanto do público fluminense.

Brincadeiras à parte, a versão brasileira, assinada por Evandro Mesquita, é baseada no original de John Cameron Mitchell. Mantendo o fio condutor da história, foram acrescentados o tempero brazuca e criatividade, dando origem a uma Hedwig mais feroz e batalhadora e explicitamente dicotomizada, pois a personagem é interpretada por dois atores simultaneamente.

Nesta curta temporada no Rio de Janeiro, Pierre Baitelli repete a Hedwig que interpretou com brilhantismo e talento, só que dessa vez dividirá o palco com Felipe Carvalhido, que substitui Paulo Vilhena desde a temproada paulista. E Eline Porto também mantém o papel de Yitzahk, interpretado com igual talento.

Então, meus queridos, Hedwig e o Centímetro Enfurecido volta ao Rio de Janeiro para curta temporada de 06 a 22/04/2012. Com sessões de quinta a domingo, às 20 h, no Teatro Café Pequeno, na Avenida Ataulfo de Paiva, 269, Leblon. Ainda não foi liberada a venda de ingressos (não achei, pelo menos).

Depois do Rio de Janeiro, será a vez do povo de Curitiba (26-29/04/2012 no Teatro da Caixa)!

 

Postado por Marcelo Moreira em http://casosecriticas.wordpress.com/2012/03/23/hedwig-centimetro-enfurecido-volta-rio-de-janeiro-curta-temporada-06042012/

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Hedwig v. 2.0.12!!! Temporada Popular Carioca e turnê Curitiba!!!

Turnê da estilista musical internacionalmente ignorada, Hedwig Schmidt, volta aos palcos cariocas em curta temporada popular!

E mais, os Curitibanos que se preparem, pois o blitzkrieg atacará no último final de semana de abril (26-29 de abril) no Teatro da Caixa!

 

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Teatro: Hedwig e o Centímetro Enfurecido – Revista Stravaganza 5/10/11

 

 

Nesta montagem, desenhada como um show de rock e pontuada por canções conceituais que impulsionam a narrativa, a personagem feminina é vivida por homem e a masculina é feita por uma mulher. Já adaptado com sucesso para o cinema em 2001, o texto de John Cameron Mitchell é irreverente e transborda energia. Com ares de fábula adulta, a trama tem como protagonista um transexual da antiga Berlim Oriental, que enfrenta percalços em sua atribulada trajetória e carrega cicatrizes emocionais tangíveis, como abandonos afetivos, traições e uma cirurgia de mudança de sexo não bem sucedida – daí o título debochado. Sua meta, além de vencer como artista nos Estados Unidos, é encontrar um grande amor. Confusa em algumas passagens, e com escassas alusões ao contexto político da ação, como a queda do Muro de Berlim e suas conseqüências no destino de Hedwig, a peça desembrulha a história desse personagem em busca da auto-afirmação e de uma identidade. Ao cabo da jornada, ele irá perceber que vivenciou um dolorido rito de passagem.Dirigido por Evandro Mesquita, o musical não segue o formato original de monólogo. O ex-integrante do irrequieto Asdrubal Trouxe o Trombone e líder da banda Blitz, optou por usar em cena dois atores (Pierre Baitelli e Felipe Carvalhido) para interpretarem o personagem central. Embora sem a profundidade necessária, o recurso não só acentuou a ambigüidade como enriqueceu dramaturgicamente o papel – Hedwig encarna um tipo andrógino, metade feminino e outra masculino. No palco, emerge como um ser amargurado e repartido. Uma divisão, por sinal, que o autor foi buscar em O Banquete, de Platão, obra seminal sobre o sentido e as implicações do amor. Mesquita sublinha essa natureza dupla do personagem equilibrando porções de ironia e dor, com marcas dinâmicas e ritmo vibrante, que aproximam a platéia do mundo conturbado da protagonista.

Com desempenhos irrepreensíveis, Baitelli e Carvalhido exibem vozes afinadas e enriquecem as cenas transpirando as nuances de uma figura complexa, de infância sexualmente desordenada e tingida por uma série de decepções.Única mulher no elenco, Eline Porto, dotada de belíssima voz, dá vida à Yitzhak, ex-drag queen que se disfarça atrás de um bigode, responsável por ajudar a contar a história de personagens que passaram pela vida de Hedwig. Pouco desenvolvido, especialmente no que se refere à sua relação conflituosa com a protagonista, Yitzhak não modifica e tampouco soma densidade à narrativa. Suzane Queiroz assina a cenografia, de difícil definição, que dialoga com as videoprojeções, formada por um curioso roteiro de animação e imagens. Os figurinos de Marta Reis, de tons fortes e exuberantes, atendem à proposta de trazer graus de impacto visual ao espetáculo. A banda, que ilustra o enredo desfiando um repertório popular de canções glam-rock, às vezes pesa a mão nos decibéis, o que compromete o entendimento das letras e, consequentemente, da história contada . O tom histérico talvez seja proposital para realçar o universo instável, trovejante e comovente de Hedwig.

(Vinicio Angelici - viniange@ig.com.br)                                                                                 

(Foto Rodrigo Esper)

 

Avaliação: Bom 

 

http://www.revistastravaganza.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=317:teatro-hedwig-e-o-centimetro-enfurecido&catid=53:criticas-de-teatro&Itemid=34

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Felipe Carvalhido e Pierre Baitelli são destaques por suas interpretações como Hedwig!

Destaques 2011: atores e atrizes

Eles são verdadeiros encantadores de pessoas. Com sua técnica, composição, entrega e inteligência, os intérpretes são o que de mais essencial o teatro possui. Veja agora os Destaques 2011 do Caderno Teatral: atores e atrizes. São Paulo.
Os destaques de 2011 – atores:

Ésio Magalhães por “Diário Baldio”
Ator camaleônico do Barracão Teatro, de Campinas, Ésio Magalhães mostrava uma  interpretação comovente mesmo por trás de uma máscara. Representando um demente com uma composição física apurada, o ator alternava a docilidade e demência do filho de um ambiente tão duro.

Felipe Carvalhido e Pierre Baitelle por “Hedwig e o Centímetro Enfurecido”
Como dividir entre dois atores uma personagem cuja maior força é justamente a ambiguidade que esta carrega? Fractais, Felipe Carvalhido e Pierre Baitelle assumiram características diferentes nessa proposta do diretor Evandro Mesquita, mas conseguiram apreender em suas interpretações o todo da transexual decadente.

Kiko Mascarenhas por “Os Altruístas”
Em trabalho inesquecível, Kiko Mascarenhas evocava ao mesmo tempo uma grande sexualidade e candura de um homossexual sinceramente afetado e abertamente incômodo. Em performance estilizada, o ator foi o grande destaque da montagem brasileira do texto de Nicky Silver.

Marco Nanini por “Pterodátilos”
Um dos maiores atores vivos de sua geração, Marco Nanini revisitava uma das melhores interpretações de seu repertório recente nessa nova montagem do texto que integrou o programa duplo “Os Solitários”, anos antes. Novamente o ator interpretou de maneira hilária uma adolescente alcoolatra.

Rodrigo Bolzan por “Oxigênio”
Com energia rock’n’roll, pessoal e forte, Rodrigo Bolzan transitava confortavelmente pelas diferentes estruturas de cena – do discurso ao canto, passando pelos diálogos inflamados com Patrícia Kamis. Visto em atuações épicas com a Cia. do Latão, o ator impressionou dominando seu eclético set list cênico.

Os destaques de 2011 – atrizes:

Bete Coelho por “Cartas de Amor Para Stálin”

Se transfigurando intensamente em personagem que habita outro – o ditador soviético Josef Stálin que surge demoníaco da esposa de Mikhail Bulgakov -, Bete Coelho cresce nessa opção cênica do diretor Paulo Dourado de condensar os dois em um só. Com o trabalho, a atriz tem atuação brilhante e cheia da personalidade cênica que a tornou conhecida.

Denise Del Vecchio por “Circuito Ordinário”
Uma das maiores atrizes do teatro brasileiro, Denise Del Vecchio encontrou em uma figura originalmente masculina do texto de Jean-Claude Carrière – um informante – , uma personagem a sua altura. Uma grande oportunidade para ver o desempenho da técnica e inteligência cênica da intérprete.

Denise Fraga e Julia Novaes por “Sem Pensar”
Juntas num dos melhores textos internacionais montados em 2011 (de autoria da inglesa Annya Reiss), Denise Fraga mostrou sua faceta realista pouco explorada no teatro, interpretando uma mãe urbana em crise com a família. Já Julia Novaes, se destacou ao atingir com precisão o tom ora apaixonante e ora irritante de sua menina adolescente.

Julia Lemmertz por “O Deus da Carnificina”
Outro texto estrangeiro de qualidade, a peça de Yasmina Reza ganhou no Brasil a interpretação bem feita de Julia Lemmertz. Vacilante em sua timidez e algo débil em seu nervosismo, a composição da atriz deu conta das cenas de dissimulação, embate, alcoolismo e até do inesperado vômito de sua personagem.

Juliana Galdino por “Pinokio”
É impossível imaginar outra(s) voz(es) tão perfeita(s) para materializar o complexo sistema dramatúrgico e cênico proposto por Roberto Alvim no Club Noir. Nesse espetáculo,  Juliana Galdino mais uma vez consegue estabelecer o clima e tempo da montagem com sua técnica vocal virtuosa que é posta em cena de forma tão bem delineada.

Postado por Lucianno Maza em http://www.cadernoteatral.com.br/destaque/destaques-2011-atores-e-atrizes/

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VOTEM EM HEDWIG!!!!

Os melhores de 2011 em São Paulo.
Acessem http://polls.folha.com.br/poll/1133514/ para votar!

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Hedwig nomeado a Melhor Musical em Versão Brasileira no Prêmio Contigo! de Teatro de 2011!!!!!!

Agradecemos a todos que fizeram parte da nossa jornada até aqui. Ontem encerramos nossa temporada paulista com a casa lotada, muita emoção e com aquela satisfação de missão cumprida. Esta indicação fecha a temporada com chave de ouro.

Estamos procurando viabilizar novas etapas do projeto. Aguardem maiores notícias.

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Evandro Mesquita conta sua experiência como diretor teatral

Para assistir a entrevista de Evandro Mesquita no Estúdio E, acessar:  http://g1.globo.com/videos/globo-news/estudio-i/v/evandro-mesquita-fala-sobre-peca-de-teatro-que-dirige/1662919/

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Bravo! Dicas da Semana – 13/10/11

Dicas da Semana: Hedwig e o Centímetro Enfurecido
Editora de Teatro e Dança de BRAVO!, Mariana Delfini comenta o musical Hedwig e o Centímetro Enfurecido
por Redação
Foto Rodrigo Esper
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Felipe Carvalhido (sentado à esquerda) e Pierre Baitelli (sentado à direita) vivem Hedwig. Eline Porto (no centro) vive seu namorado. Ao fundo, a banda O Centímetro Enfurecido.

No podcast de hoje, Mariana Delfini, editora de Teatro e Dança de BRAVO!, sugere a todos que não percam as últimas apresentações de Hedwig e o Centímetro Enfurecido, em São Paulo. O musical, sob direção de Evandro Mesquita, está na capital paulista após temporada carioca.

Ouça podcast:

Publicado em http://bravonline.abril.com.br/materia/dicas-da-semana-hedwig-e-o-centimetro-enfurecido

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SOMENTE ESTE FINAL DE SEMANA!

NÃO PERCAM A CHANCE DE VER (OU REVER) HEDWIG! NOSSA TEMPORADA ENCERRA DOMINGO!

 

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Lérias e Lixos – Entrevista com Pierre Baitelli – 21/09/11

Essa semana o Lérias traz uma reportagem especial com um ator que está em foco tanto no teatro quanto na TV: Pierre Baitelli, 27 anos, conhecido por interpretar o Escobar, em Capitu, e o vilão gay Carlo na missérie Cinquentinha. No teatro, o jovem já esteve no elenco de Felizes para Sempre, Valentin, Cânticos Infernais, O Viajante da Terra, Coroa de Orquídeas, Epaminondas, The Fith Sun, Um dia um Sol e Into The Woods. Mas foi como Melchior, o protagonista do espetáculo O Despertar da Primavera, que o talentoso Pierre caiu nas graças do público. Agora ele encara simultanemante o personagem Douglas, na nova fase de Malhação(Globo) e a transexual Hedwigno musical Hedwig e o Centímetro Enfurecido, em cartaz no Teatro Nair Bello, em São Paulo.

O Lérias já resenhou a peça (leia aqui) e, agora, conversa com Pierre para saber como ele se prepara para os papéis e quais novidades estão por vir na sua carreira.

Lérias: Quando Hedwig estreou, você afirmou ter se inspirado em Tina Turner, David Bownie, Juliete Lewis, Florence and The Machine e até Mick Jagger. Como aconteceu a preparação para a personagem?
Pierre Baitelli: Foi intensa e divertida. Passei a conhecer muitas coisas que não conhecia: músicos, bandas, cantores e ícones da música em geral. Passei a curtir mais o rock, pois, até então, só ouvia jazz e bossa. A Hedwig até poderia ser um pouco “rampeira” (tem a ver com a personalidade dela), na verdade ela pode ser qualquer coisa, mas não queria construi-la por aí, para que não parecesse caricata – isso ela não é, nem deve ser. Queria começar por uma Hedwig com mais classe, mais glamurosa apesar de sua total decadência na realidade. O maior desafio foi dosar o quanto ela tem de feminino e de masculino, e como esses gêneros conversam dentro de uma mesma figura.

Lérias: Você acompanha as tendências da Broadway?
Pierre Baitelli: Muito pouco. Eu gosto muito, mas, geralmente, fico sabendo das coisas um tempo depois que elas já estão acontecendo pelas bandas de lá. Venho de um teatro de pesquisa, que é uma praia um pouco diferente da Broadway, então fico mais ligado em outras coisas… Mas adoro musicais, acho um universo fantástico e me encanta estar dentro dele! É uma vida paralela, um teatro do fantástico; me seduz demais!

Lérias: Você gostaria de fazer algum personagem ou espetáculo musical em particular?
Pierre Baitelli: Dos que eu conheço (são poucos), não fico enlouquecido por fazer nada especificamente. Eu gostaria mesmo é de fazer um musical com história e músicas originais. Algo que ninguém conheça ou tenha ouvido falar. Acho mais instigante!

Lérias: Você tem  preferência por TV ou teatro?
Pierre Baitelli: São dois gêneros muito diferentes. Amo teatro, é minha casa desde os oito anos de idade, é onde me sinto à vontade. Gosto de me sentir “peão”, de botar a mão na massa, de varrer o palco, de mexer na luz, no cenário, de criar em todas as funções; posso passar o dia inteiro enfurnado num teatro. Me encanta o gosto artesanal que ele tem; da criação das coisas mais simples às mais rebuscadas. Já a TV é muito nova pra mim. Aos poucos estou tomando gosto por ela!

Lérias: Com o crescimento do teatro musical no Brasil, você acredita que o ator deve se aprimorar nas três áreas e se tornar completo em canto, dança e atuação?
Pierre Baitelli: Independente de o ator ter o desejo de trabalhar no teatro musical ou não, ele deve desenvolver as habilidades do corpo e da voz além da atuação, porque tudo faz parte de uma coisa só. O corpo e a voz são instrumentos do ator, seja ele de musical ou não. Aprendi isso estudando o chamado “teatro físico” ou “teatro de movimento”: corpo e voz são meios fundamentais. Eugênio Barba diz que um ator que não conhece as possibilidades do seu corpo não cotidiano é um ator morto, que interpreta do pescoço pra cima, um ator viciado em automatismos, em obviedades. Agora, se o ator tiver o desejo de atuar em musicais, aí ele tem que suar muito, desenvolver mais objetivamente e especificamente as habilidades do canto e da dança.

Lérias: Muita gente diz que você lembra o ator Robert Pattinson. Isso incomoda?
Pierre Baitelli: Nem um pouco.

Lérias: Já tem novos projetos em vista? Pode nos contar?
Pierre Baitelli: Estou filmando um longa que se chama Estado de Exceção, no qual interpreto um policial. Também estou gravando a nova fase de Malhação Conectados, na pele de Douglas, filho de Laura (Letícia Spiller). Ele é um cara cheio de mistérios e que estaria morto, mas seu corpo nunca foi encontrado, e que aparece na trama por meio dos sonhos da namorada Alexia (Beatriz Arantes). Também quero continuar fazendo teatro paralelamente à TV. Nunca quero me perder do teatro, é lá que recarrego minhas energias.

 

Postado por Pâmela Alves em:  http://www.leriaselixos.com.br/entrevista-com-pierre-baitelli-atualmente-em-hedwig-e-malhacao/

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Usina dos Atos – 10/10/11

No último domingo (09/10) fui conferir a peça Hedwig e o centímetro enfurecido, com a minha habitual amiga das artes, Mabel. Trata-se da adaptação de um filme e musical off-Broadway. Estava com grande expectativa, pois I Love o filme (Hedwig adora soltar expressões em inglês), mas estava receoso porque geralmente me frustro quando espero muito de uma obra, porém o centímetro enfurecido brasileiro, conseguiu me surpreender. A peça Hedwig é “deliciosa”, faz rir, dançar (sem sair do lugar) e chorar. A história do alemão que se vê obrigado a operar seu sexo para se casar com um homem, que prometeu a ele estabilidade, além da promessa de sair do seu país, Alemanha Oriental, no qual presenciava a Guerra Fria, é por incrível que pareça, absurdamente cômica! No espetáculo, a personagem é interpretada por Pierre Baitelli e Felipe Carvalhido. Os dois atores contracenaram juntos a mesma personagem, ao mesmo tempo and It was amazing! Por este motivo, reafirmo minha paixão pelo teatro, que, ao meu ver, tudo pode. Com maestria, o diretor Evandro Mesquita, as duas Hedwig, Eline Porto e a banda de Rock and Roll, emocionam na medida certa, sem cair no piegas. Quem ficou curioso, poderá apreciar a “internacionalmente ignorada estilista musical”, Hedwig Schmidt, neste final de semana, no teatro Nair Belo (fica no Shopping Frei Caneca), são as últimas apresentações e o ingresso pode ser comprado pela Internet. Gostaria de aplaudir mais a Hedwig no final do espetáculo, porém os singelos 80 minutos de peça me deixaram exausto, pois estive em tour com ela durante esses minutos o que foi muito gratificante.

Postado por Fábio Leal em  http://usinadosatos.blogspot.com/2011/10/hedwig-e-o-centimetro-enfurecido-no.html

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HEDWIG SP – ÚLTIMAS APRESENTAÇÕES!!!!

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IG SP Ultimo Segundo parte 2 – 09/10/11

Em cartaz em São Paulo, musical “Hedwig e o Centímetro Enfurecido” mostra vigor

Perucas, salto alto, rock ‘n’ roll e drama dão o tom de espetáculo que foge das armadilhas

Continua em cartaz em São Paulo o espetáculo “Hedwig e o Centímetro Enfurecido”, depois de passar por temporada carioca. No Rio, a montagem contava com a presença do astro global Paulo Vilhena, agora substituído pelo ator Felipe Carvalhido.

A peça é uma versão brasileira do original de John Cameron Mitchell, que estreou no circuito off-Broadway em 1998. O americano Mitchell escreveu e estrelou a montagem, que foi parar nos cinemas em 2001, com o título de “Hedwig and the Angry Inch” – no Brasil, o filme chegou como “Hedwig – Rock, Amor e Traição”. Mitchell dirigiu e estrelou o filme.

Entrevista: o diretor Evandro Mesquita fala sobre versão brasileira de “Hedwig”

 

Foto: Divulgação

“Hedwig e o Centímetro Enfurecido”: sucesso do circuito off-Broadway no Brasil

Agora, o texto faz o caminho inverso e volta aos palcos, em sua primeira adaptação brasileira. A história narra a saga de Hedwig, cantora de rock, uma transexual nascida na Alemanha e que vive às voltas com seus dramas sentimentais, familiares e sexuais – sempre sofrendo interferência do panorama político de seu país.

Quando a peça se inicia, Hedwig já fugiu da Alemanha, depois de passar por uma desastrada cirurgia de mudança de sexo, que deixou algumas polegadas de seu órgão sexual original – daí o título do tal “centímetro enfurecido”. A personagem passa então a narrar, em flashback, os acontecimentos de sua infância e juventude.

Entre essas memórias, surge a complicada relação com a mãe – Hedwig vivia sozinha com ela –, a convivência competitiva com Yitzhak, uma espécie de “roadie” da banda de Hedwig, e o romance fracassado com o garoto Tommy Gnosis, que se transforma em um astro mundial de rock, para desespero de Hedwig.

Enquanto vai desfiando suas lamentações, a cantora interpreta diversos números musicais, sempre acompanhada de sua explosiva banda, que se assemelha a um grupo de punk rock. As histórias vão se intercalando sem ordem cronológica, compondo assim o retrato da protagonista.

Foto: DivulgaçãoAmpliar

Felipe Carvalhido, uma das metades de Hedwig

Interpretando Hedwig, dois atores se revezam no palco: Pierre Baitelli e Felipe Carvalhido. Esta é uma decisão inédita: pela primeira vez, a personagem foi dividida entre dois intérpretes. Pierre e Felipe repartem as dores e os deboches de Hedwig, apresentando uma criatura quase “bipolar”, onde um completa o trabalho do outro. Enquanto Baitelli segue uma linha caricata e escrachada, cheia de humor ácido, Carvalhido envereda por uma criação mais densa e sofrida, dando uma dimensão amarga para a personagem.

Ambos mostram um trabalho memorável, inclusive nas canções, o que não é surpresa considerando que os dois atores possuem experiência no terreno musical – Baitelli estrelou “O Despertar da Primavera”, dos reis do musical brasileiro, Charles Moeller e Cláudio Botelho, e Carvalhido encarnou o Capitão Gancho em “Peter Pan – Todos Podemos Voar”, montagem estrelada por Leonardo Miggiorin.

A direção da montagem brasileira é de Evandro Mesquita, que também assina a adaptação do texto. Figura carimbada do cenário pop brasileiro, Mesquita surgiu nos anos 70, no grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone, ao lado de Regina Casé e Luiz Fernando Guimarães, entre outros. Nos anos 80, foi o líder da banda Blitz, que acabou sendo ressuscitada por ele nos últimos anos. Atualmente, ele faz parte do elenco fixo da s”Hedwiitcom da Globo “A Grande Família”.

Com toda essa bagagem, Evandro Mesquita tem credenciais de sobra para conduzir o espetáculo. E contou com a ajuda de Danilo Timm para executar a direção musical da peça – recebendo por ela duas indicações ao Prêmio Shell. Pierre Baitelli também foi indicado ao Shell, como Melhor Ator.

Indicações mais do que merecidas, pois o espetáculo existe basicamente em função da parte musical e da criação dos dois atores. Ao longo da peça, a banda desfila petardos roqueiros entremeados por baladas líricas, que vão envolvendo a platéia até o final apoteótico.

“Hedwig e o Centímetro Enfurecido” surge como uma opção imperdível, seja para fãs de rock, de cultura pop, para o público gay, ou simplesmente para apreciadores de uma montagem vigorosa, que consegue misturar drama com música sem cair na armadilha de ser apenas um show de rock em palco de teatro.

 

Postado por Lufe Steffen em http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/em-cartaz-em-sao-paulo-musical-hedwig-e-o-centimetro-enfurecido-mostra-vigor/n1597264557171.html

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IG SP Ultimo Segundo – 09/10/11

Evandro Mesquita dirige versão brasileira de “Hedwig”

Musical sobre transexual roqueira, sucesso no exterior, quer se manter pop, defende o ator

Um transexual imigrante fruto da Alemanha dividida, vocalista de rock, vítima de uma cirurgia de mudança de sexo mal sucedida. Essa figura singular é o herói de “Hedwig e o Centímetro Enfurecido”, musical em cartaz em São Paulo depois de uma temporada de sucesso no Rio de Janeiro. À época, o burburinho ficou por conta da escalação de Paulo Vilhena, hoje fora do elenco, como um dos atores no papel principal – um dos porque o Brasil foi o primeiro lugar no mundo em que o protagonista acabou dividido em dois.

Análise: em SP, musical “Hedwig e o Centímetro Enfurecido” mostra vigor

 

Foto: Divulgação

Felipe Caravalhido e Felipe Caravalhido, as duas Hedwigs, com a atriz Eline Porto entre eles

Adaptado de um espetáculo cult do circuito off-Broadway, levado depois aos cinemas por seu criador, John Cameron Mitchell, “Hedwig” ganhou cara brasileira através de um dos heróis do pop nacional oitentista, Evandro Mesquita, que mostra sua faceta como diretor. Se à primeira vista o cantor de “Você Não Soube Me Amar” parece uma escolha frágil para um universo tão rock ‘n’ roll, no fundo ‘Hedwig” é o que o próprio personagem sonha em ser: pop.

Em entrevista ao iG, Evandro comentou que há tempos sonhava em levar aos palcos algo do gênero. “Sempre quis fazer uma ópera rock, desde a primeira vez que ouvi ‘Tommy’, do The Who, apresentado pelo Zé Rodrix, no seu apartamento na Prudente de Morais, no Rio”, disse. “Adoro essa linguagem pop, de quadrinhos, que conseguimos imprimir.”

“Hedwig” é pop nas referências, a começar pelo som, bastante glam, inspirado em David Bowie e Lou Reed, ícones da sexualidade dúbia no rock. As músicas tem apelo inegável e vem embaladas pelo peso de uma banda completa ao vivo – guitarra, baixo, bateria e teclado.

 

Foto: AgNewsAmpliar

Evandro Mesquita: “não temo plateia nenhuma”

Trata-se do Centímetro Enfurecido, grupo que acompanha Hedwig enquanto ele/ela conta sua história no palco de uma casa de shows qualquer. A jornada começa na Alemanha oriental, quando, ainda criança, ouvia rock na rádio do exército norte-americano, e continua anos mais tarde com sua paixão por um sargento ianque e a operação que lhe deixou com um “centímetro enfurecido” entre as pernas. Já nos Estados Unidos, conhece o jovem Tommy Gnosis, que pouco depois sai em carreira solo e faz sucesso com as canções de Hedwig. Resta à estrela segui-lo país afora, tentando chamar os holofotes para suas plumas e paetês.

O rock e a temática colorida traziam embutidos o risco de encontrar uma plateia refratária, conservadora, mas o diretor usou isso como combustível. “[O desafio] era fazer com que o espetáculo não fosse restrito a um certo tipo de público, que essa história emocionasse heteros, gays, senhoras, senhores e a rapaziada em geral. Que ele não perdesse a força do rock ‘n’ roll, não se ‘broadwayzasse’ nem perdesse o brilho e a purpurina.”

Evandro sustenta que não teve medo da reação do público – “respeito, mas não temo plateia nenhuma” – e que até agora não ouviu nenhuma reclamação. “Nada. Apenas um amigo que faz vale-tudo disse que tinha muita coisa em inglês… Mas aí a culpa é dele de não ter a tecla SAP no celular.”

“Drag queens são espaçosas”

Encenada em vários países e dona de um verdadeiro séquito de fãs, a peça ganhou uma novidade no Brasil: dois atores no papel principal. Pierre Baitelli e Felipe Caravalhido são os atuais responsáveis por Hedwig, o primeiro de peruca loira, como no original, e o outro, de cabelos pretos (Paulo Vilhena, em sua temporada, encarnava uma ruiva).

A dupla está sempre junta no palco e não tem o objetivo de representar faces diferentes do mesmo personagem. De acordo com Evandro, a ideia era ampliar as “possibilidades teatrais” de algumas cenas que eram apenas narradas. “As transexuais, travestis e drag queens são espaçosas, parecem duas, aproveitando também a dupla personalidade num universo meio bipolar, homem-mulher. [Os atores] se misturam e cada um leva para a cena um pouco das suas características, pesos, vivência, mas sem precisar explicitar essa divisão. Os dois formam a personalidade dramática desse personagem”, justificou.

 

Foto: DivulgaçãoAmpliar

Felipe Caravalhido, a nova Hedwig

A saída de Vilhena, impossibilitado de assumir o compromisso em São Paulo, deixou a equipe um pouco apreensiva. “Fiquei com um certo medo, pois foi muito difícil formar o elenco”, disse Evandro, que nunca pensou em encarar o salto plataforma de Hedwig. “Já fiz mulheres, mas eu fico um trubufu muito feio.”

A solução foi procurar de novo e “o universo conspirou a favor”, segundo o diretor. “Felipe se encaixou como uma luva. Vi que ele canta muito bem logo de cara e só teria que ter o esforço de decorar e assimilar o espírito da nossa criação que já navegava com sucesso. Ele está brilhante.”

As liberdades com o texto original foram uma forma de buscar originalidade e identificação com o público brasileiro. “Queria que fugíssemos dos gastos clichês de shows de travestis”, afirmou Evandro.

“Filme e peça são sucessos, mas quis que fizéssemos o nosso arranjo para aquela linda sinfonia, aproximássemos um pouco daqui. Eu e Jonas [Calmon Kalbin, o produtor] trabalhamos uns dois anos no texto e músicas, lixando, limando e bordando.Tivemos um cuidado grande com as letras e diálogos, para que ficassem redondos e não soassem com uma tradução.”

 

Postado por Marco Tomazzoni em http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/evandro-mesquita-dirige-versao-brasileira-de-hedwig/n1597221641972.html

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Venham Me Derrubar (Tear Me Down) – 02/10/11

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FolhaTeen – 06/10/11

O centímetro enfurecido

“Hedwig e o Centímetro Enfurecido” (“Hedwig and the Angry Inch”, no original) surgiu na Off-Broadway em 1998, e ganhou uma adaptação cinematográfica em 2001, feita por John Cameron Mitchell.

Além de ter protagonizado, escrito e dirigido o filme (conhecido no Brasil como “Hedwig: Rock, Amor e Traição”), Mitchell escreveu e protagonizou a personagem na produção teatral. Agora em São Paulo, em cartaz no Teatro Nair Bello, a montagem brasileira do rock musical traz novidades em relação às demais montagens.

A história é sobre Hedwig, um transexual que foge da Alemanha Oriental socialista se casando com um militar norte-americano e realizando uma operação de mudança de sexo. Mesmo conseguindo fugir da Alemanha, a operação não dá certo e Hedwig fica com um “centímetro enfurecido”. Desse modo, ela conta sua vida para a plateia em forma de show de rock.

Diferente dos musicais tradicionais e da versão original montada em forma de monólogo, a versão brasileira do espetáculo traz dois atores no papel principal: Pierre Baitelli e Felipe Carvalhido (substituindo Paulo Vilhena na montagem paulista).

O diretor do espetáculo, Evandro Mesquita, acredita que, graças à bipolaridade da personagem entre ser homem/mulher, foi possível fazer com que dois atores contracenassem a mesma personagem em cena. E Mesquita acertou em cheio! A peça é dinâmica e nada fica confuso.

Pierre Baitelli, que está na nova temporada de “Malhação”, mostra seu desenvolvimento como cantor e cantor desde o espetáculo “O Despertar da Primavera”. Felipe Carvalhido está muito bem em cena e tira muitas risadas do público. Foi a primeira vez que vi o ator em cena e fiquei muito satisfeito. A atriz Eline Porto, que contracenou com Baitelli em “Despertar…”, ganha mais espaço nesse musical e esbanja seu talento vocal.

Com uma montagem compacta e com apenas um cenário, “Hedwig e o Centímetro Enfurecido” remete um pouco da montagem de “O Despertar da Primavera”. Mesmo sendo peças diferentes, ambas falam de temas polêmicos cantados através do rock e com cenários modestos, o que é ideal para esse tipo de espetáculo underground e que faz com que esses dois espetáculos sejam sensacionais pelo modo que são feitos.

Por Felipe Gonçalves Guimarães em  http://blogdofolhateen.folha.blog.uol.com.br/arch2011-10-02_2011-10-08.html#2011_10-06_19_27_30-148324088-0

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