Confiram as fotos do Show com John Cameron Mitchell e da Festa Mattachine

Fotos de Arthur Seixas.

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Hedwig em FORTALEZA dias 29, 30 de novembro, 1 e 2 de dezembro! Somente na CAIXA CULTURAL FORTALEZA

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PAPO DE CINEMA: A felicidade de John Cameron Mitchell

23/11/2012     Por Robledo Milani, postado em: http://www.papodecinema.com.br/entrevistas/a-felicidade-de-john-cameron-mitchell

John Cameron Mitchell gosta de se divertir. Nascido em 21 de abril de 1963 na cidade de El Paso, Texas, Estados Unidos, logo se mudou para Nova Iorque, onde tem construído uma carreira como ator, diretor e cantor bastante diversificada. Seu trabalho de estreia como realizador,Hedwig: Rock, Amor e Traição (2001), lhe rendeu reconhecimento internacional e é também o motivo porque, quase uma década depois, ele está de volta ao Brasil. Mitchell tem uma apresentação no dia 24 de novembro no Rio de Janeiro, quando irá cantar as canções de Hedwig. Com ele estarão também Paul Dawson e PJ DeBoy, que são colaboradores do artista desdeShortbus (2006), sua segunda experiência por trás das câmeras.

 

A vinda de John Cameron Mitchell ao Brasil, nove anos após sua primeira passagem por aqui, tem como principal motivo o sucesso da montagem teatral de Hedwig e o Centímetro Enfurecido, versão nacional do musical de sucesso em cartaz desde 2010, quando estreou com Paulo Vilhena e Pierre Baitelli como protagonistas. E aproveitando essa visita, o Papo de Cinema conversou com o cineasta sobre seus trabalhos anteriores, suas relações com divas como Nicole Kidman e Madonna, e ainda investigamos qual a verdade por trás de um aguardado Hedwig 2! Confira!

 

Vamos começar falando sobre seus principais trabalhos. Quando vi Shortbus pela primeira vez tive um grande impacto, é um filme revolucionário…

Pois é, muita gente me diz isso. E é sempre bom ouvir. Muito obrigado. A ideia não era provocar, e sim tratar da forma mais natural possível. É importante desmistificar essa questão do sexo ser um tabu. Faz parte das nossas vidas, eu faço sexo, você faz sexo, todo mundo faz sexo. O que há de estranho nisso? Essa era a proposta, e ainda hoje me intriga essa impacto do filme. Mas toda provocação é boa, pois nos incita à reflexão e ao questionamento.

Shortbus

Quais são suas principais referências e inspirações?

Nossa, tudo pode servir como inspiração para a realização do meu trabalho. Hoje em dia, o que me importa é me divertir, é passar por boas experiências e tirar resultados positivos de tudo com o que me envolvo. Hedwig, por exemplo, nasceu do meu trabalho de ator, que foi como comecei. Queria ir além, sair do conformismo, e precisava de algo que me estimulasse. Encontrei tudo isso em Hedwig. Foi assistindo a um espetáculo do Robert Wilson, com músicas do Tom Waits, que me deu o estalo. Adoro todos os tipos de músicas, mas ali estava algo que falava comigo. Não queria fazer algo grandioso e vazio, não buscava uma ópera rock, tipo Tommy (1975). Era preciso ter uma narrativa muito forte, pois tinha muito para contar.

 

E como foi a criação de Hedwig?

Hedwig começou como um exercício formal. A base veio das histórias sobre A Origem do Amor, de Platão, que serviram também para a canção principal do musical. Peguei muito também da minha própria vida, em família, dos drag clubs que frequentava na época, foi por aí que achei um caminho. Esse roteiro foi se formando dentro de mim durante anos. Era um desafio, e foi assim que o enfrentei até sua realização. Era mais forte do que eu, precisava se tornar realidade.

 

Com Shortbus o processo se deu de forma similar?

Shortbus também foi um exercício, mas com outro foco. Achava que o sexo não estava sendo avaliado de uma forma justa nas narrativas convencionais. O sexo quase sempre é pornografia, e onde fica o lado emocional neste tipo de trabalho? Sexo é envolvimento, é dedicação, é esforço, é entrega. E achei que tudo isso poderia ter espaço numa história séria, que refletisse o nosso tempo. O sexo, em Shortbus, é a linguagem principal, tem a mesma função que a música tinha em Hedwig. Foi muito difícil encontrar a equipe e o elenco correto, achar atores que aceitassem participar do filme e que entendessem essa proposta. Era um projeto sério, não pornografia.

Sooy-Yin Lee (centro) em Shortbus

Teve o caso da atriz Sook-Yin Lee, que quase foi proibida de participar do filme. Como foi isso?

E ela está excelente, não é mesmo? Isso aconteceu no Canadá, pois a CBC – que é tipo a NBC deles, ou a Globo aqui no Brasil – iria demiti-la se ela aceitasse participar do filme. A Sook atua como atriz regular nessa emissora, e os diretores acharam que se envolver em um projeto como esse prejudicaria a imagem dela, e naturalmente, a deles também. O bacana foi que aconteceu um movimento a favor dela, com o envolvimento de artistas como Gus van Sant, Atom Egoyan,David Cronenberg e Julianne Moore, entre outros, que protestaram contra essa atitude. No final deu tudo certo, felizmente, pois os canadenses são muito polidos, muito educados. Se fosse nos Estados Unidos tenho certeza de que teria sido bem diferente.

 

E como foi tratada a nudez em Shortbus? Há os comentados “sextras”, quando você e a equipe ficaram todos pelados para filmarem algumas cenas…

Foi exatamente isso, ficamos nus. Nos desnudamos, assim como o elenco. Com isso, igualamos a situação. Mas eram equipes reduzidas, e isso aconteceu em uma ou duas cenas, não foi no filme todo. E sempre nestas ocasiões estávamos com o estúdio fechado, sem interferências externas. Então foi um processo muito tranquilo. Estávamos todos juntos, editando e filmando. Eu até estava pelado, mas tinha tanta coisa com que me preocupar, com a direção, com a iluminação, que a última coisa que aconteceria seria me excitar. E muitos dos casais que aparecem no filme são reais, não era apenas encenação. Shortbus não é um filme para se assistir se masturbando – até tem quem faça (risos), mas aí é outra história…

 

Você hoje é reconhecido como diretor, mas começou atuando, tendo sido inclusive indicado ao Globo de Ouro como Melhor Ator por Hedwig. Você prefere atuar ou dirigir?

Não foi uma experiência muito divertida dirigir a mim mesmo (em Hedwig). Tinha que me maquiar, me montar, decorar as falas, e ainda me preocupar com a iluminação da cena, com o desempenho do resto do elenco. Foi muito difícil, um verdadeiro inferno. Emocionalmente foi muito desgastante. Não conseguia aproveitar o que estava acontecendo ao meu redor. Fiquei muito feliz com o resultado, mas não é algo que quero repetir tão cedo. Por isso passei mais de dez anos sem atuar. Mas aos poucos isso está voltando, e estou com uma ideias para Hedwig 2, então talvez seja o momento.

John Cameron Mitchell em Hedwig

Hedwig 2? Uma continuação? Como assim? O que já pode adiantar a respeito?

Não posso falar muito, está ainda num estágio muito embrionário. Mas está começando, e creio que vai acontecer. A primeira metade das nossas vidas passamos tentando nos encontrar, e isso é o que reflete o filme original. Mas depois que achamos que está tudo bem, que pensamos estar mais centrados, perdemos todas as nossas certezas, num processo de desconstrução. Sobre isso será o segundo filme. Será ainda muito engraçado, com bastante humor, mas trata-se de uma viagem muito mais interna, algo bem mais pessoal.

 

Tudo bem não querer mais se dirigir, mas durante todo esse tempo você não recebeu convites de outros diretores para atuar?

Ah, claro, vieram vários convites. Fui chamado para ser um dos X-Men, e também para beber um milk shake em Sangue Negro (2007)… mas recusei todos, cansei de atuar, prefiro dirigir (risos)! Agora estou voltando a me exercitar como ator, então quem sabe? Mas precisa ser algo especial, que me envolva. Preciso aproveitar. Fiz há pouco uma participação em um show de televisão da HBO, o Girls, e foi divertido. Adorei participar. Se surgirem outros convites nesse nível, sem muito comprometimento, mas ainda assim interessantes, é claro que irei pensar a respeito.

 

Há alguns anos, quando Shortbus foi lançado no Brasil, entrevistei Jay Brannan, que esteve por aqui acompanhando a estreia do filme. E além de atuar muito bem, ele é um ótimo cantor, e isso aparece também em cena. Percebe-se que você é bastante aberto à todo tipo de colaboração, não?

O meu trabalho é sempre muito colaborativo. Todos os atores me ajudam muito, sou muito aberto à improvisações. É preciso que estejam todos muito relaxados, que sejam meus parceiros durante todo o desenvolvimento do trabalho. Eles estão ali, se expondo, numa entrega física e emocional, e preciso confiar neles tanto quanto confiam em mim. Precisam se sentir seguros. Então, quando descobri que o Jay era um ótimo cantor, soube na hora que precisava mostrar isso no filme. Qualquer talento tem sua importância, e todo mundo tem algum. Basta encontrá-lo.

JCM e Nicole Kidman no set de Reencontrando a Felicidade

Vamos falar agora um pouco sobre a sua terceira experiência enquanto realizador, o dramático Reencontrando a Felicidade (2010). Foi uma mudança e tanto de registro…

Como ator já havia trabalhado nos mais diversos estilos. E, no meu ponto de vista, Hedwig eReencontrando a Felicidade não são tão diferentes assim.  Meus diretores favoritos são os mais ecléticos, sempre admirei cineastas como Robert Altman ou Sidney Lumet, que transitavam com tranquilidade por todos os gêneros, e com resultados impressionantes. Com Reencontrando a Felicidade, o que aconteceu foi que a história me tocou. Fiquei muito envolvido com aquela mulher, essa personagem que perdia o filho e não sabia como seguir adiante. É um sentimento que nunca vivenciei, mas em um certo aspecto falou direto comigo. Foi impressionante. E sem falar que a Nicole é fantástica, a oportunidade de trabalhar com ela não poderia ser desperdiçada.

 

Ela que lhe convidou para esse filme?

Sim, ela havia comprado os direitos da peça e me convidou para dirigir. Já estávamos conversando há algum tempo, ela havia assistido ao Hedwig e gostado muito. Na verdade vários outros convites haviam sido feitos nesse meio tempo, mas sempre tinha algo que não fechava, ou era a agenda dela, ou a história não me despertava atenção. No entanto, quando Reencontrando a Felicidade surgiu, tudo se conectou. Foi uma experiência muito positiva, tenho muito orgulho do resultado.

 

E como foi trabalhar com Nicole Kidman?

Nicole é maravilhosa. Somos amigos, nos demos bem desde o princípio. Adorei trabalhar com ela. Se o filme, se o texto, é ruim, nada poderá salvá-lo, nem o melhor ator, nem o melhor diretor. Mas com certas pessoas tudo funciona, independente do resultado. Então, antes mesmo do filme estar pronto já estava satisfeito. Ela é muito tímida, não é de chegar contando piadas e abraçando todo mundo. É uma pessoa muito reservada, mas ao mesmo tempo muito querida, calorosa. Te ouve, pede conselhos, e sempre tem algo para contribuir. Antes de tudo começar estive um pouco nervoso, pois sabia o que queria, sei como agir com atores, afinal sou um! Mas como passar isso para uma vencedora do Oscar? Felizmente, ela confiou em mim, os produtores também, todos tinham suas ideias, muitas que eu mesmo não havia pensado, e essa troca só trouxe resultados positivos para o filme. Foi difícil não ter a palavra final, pois o filme era dela, não meu. Mas deu tudo certo.

O que lhe chama atenção ao escolher um novo filme para se envolver?

Eu preciso saber que vou me divertir. Não pode ser algo doloroso. Se não encontro nada atraente neste sentido, faço outra coisa. Depende também muito das pessoas, de com quem irei me envolver. Preciso estar entre amigos, quero me divertir. Tudo é uma experiência, mas se o texto não for bom e as pessoas não forem as certas, não vejo o porquê. Prefiro fazer comerciais ou teatro ao invés de um filme que não gosto. Consigo sobreviver muito bem com a publicidade, não tenho essa urgência. Então fico tranquilo, fazendo o que sei e desenvolvendo minhas próprias histórias, na torcida para que um dia elas ganhem vida.

 

E quais são seus próximos projetos no cinema?

Pois então, estou envolvido com várias coisas diferentes. Estou supervisionando um roteiro que está sendo reescrito, baseado numa história do Neil Gailman, que combina punk rock com aliens, algo bem engraçado. Se passará durante os anos punk em Londres, com muita música. Tem também um programa de televisão que desenvolvi, tem um filme de animação, há um vídeo musical que foi exibido neste ano em Sundance… Muitas coisas pequenas, cada uma com o seu valor. Mas Hedwig 2 é o mais importante agora, é nele que minhas energias estão concentradas.

 

Uma curiosidade: você participou do elenco de Garota 6 (1996), comédia do Spike Lee, ao lado de Madonna. Como foi trabalhar com a diva pop?

Madonna está neste filme? (Risos) Sério, nem lembrava! Bem, tenho duas falas em toda a trama, assim como ela e mais um monte de gente. Esse filme é repleto de pequenas participações. Mas, para ser sincero, não gosto da Madonna. Considero-a sem alma, uma artista que hoje em dia não fala mais comigo. Aprecio, claro, seu trabalho, principalmente nos anos iniciais, e reconheço sua luta pelos direitos relacionados ao movimento gay, pois todo apoio neste sentido é importante. Mas não gosto da música dela, ela não é minha amiga, não tenho o que dizer. AMadonna começou no início dos anos 1980, e na mesma época surgiu a Cindy Lauper. As duas eram meio que rivais, os fãs se dividiam entre uma ou outra, e eu sempre fui muito mais Cindy Lauper!

Pra finalizarmos, o que tem achado do Brasil?

Está tudo ótimo, esse país é fantástico. Estou aproveitando muito o Rio de Janeiro, a praia de Ipanema, é tudo muito alegre (gay) por aqui. Sou a pessoa mais branca na praia, então tenho que passar muito bronzeador e me cuidar para me integrar à população local (risos). Estive no Brasil nove anos atrás e tudo está muito diferente agora. Tudo muito mais evoluído, como uma flor desabrochando. Sabe, quando o Jay Brannan esteve em Porto Alegre, foi me substituindo, pois o convite era para mim. Como tive que cancelar de última hora, ele foi no meu lugar. Pode ser esse agora o meu próximo destino, conhecer melhor o sul desse grande país.

 

(Entrevista feita por telefone, desde o Rio de Janeiro, onde se encontra John Cameron Mitchell, no dia 23 de novembro de 2012)

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ROLLING STONE: John Cameron Mitchell planeja sequência de Hedwig – Rock, Amor e Traição O diretor do aclamado musical está no Brasil para participar de um show com a trilha do filme

por STELLA RODRIGUES
24 de Nov. de 2012 às 11:05 em http://rollingstone.com.br/noticia/john-cameron-mitchell-planeja-sequencia-de-ihedwig-rock-amor-e-traicaoi/

John Cameron Mitchell

“É como minha ex-mulher”, define John Cameron Mitchell ao falar de seu primeiro e mais bem-sucedido longa, Hedwig – Rock, Amor e Traição, que dirigiu, escreveu, protagonizou e lançou em 2001. A produção tem base na premiadíssima peça Hedwig and the Angry Inch. Ele continua: “Eu a amo, temos filhos, ela me paga pensão, tenho muito orgulho dela e desejo tudo de bom. Tenho certeza que acabaremos juntos quando estivermos velhos”, brinca ele, fazendo a ressalva de que tocou a vida depois “dela”.

Antes de entregar sua velhice a Hedwig – Rock, Amor e Traição, Mitchell pretende se casar com uma esposa parecida: ele prepara uma continuação para a trama, que narra a história de uma garota transexual de Berlim do leste, na época da queda do muro, em busca de amor. Em uma turnê com seu show de punk rock pelos Estados Unidos, ela conta como seu ex-namorado e parceiro artístico roubou suas músicas. “O novo filme começaria nos dias de hoje, mas te atualiza com o que aconteceu nesse meio tempo, desde os anos 90. Tem todos os personagens. É basicamente sobre morte e Deus”, resume, afirmando que a princípio não é uma peça para a Broadway. “Estou sempre um pouco à frente da Broadway. Quando escrevi Hedwig, a Broadway não estava pronta para esta peça e hoje está. Mas ela não está pronta para o dois”, analisa, dizendo que pretende primeiro montar a peça, mas que provavelmente lançará um filme posteriormente.

O diretor está no Brasil para participar de um show com a trilha do longa ao lado do elenco da peçaHedwig e o Centímetro Enfurecido, montagem baseada na obra de Mitchell (veja informações abaixo). Em uma conversa com a Rolling Stone Brasil, ele conta que é incomum para ele assistir ou ter contato com as várias adaptações que foram montadas ao longo do tempo em todo o mundo (tantas que nem ele mesmo sabe quantas e onde). “Muito raramente faço isso, só quando é em um local maravilhoso, como o Rio”, ri.

“O cara que fez o Rocky Horror Picture Show é muito rígido com as regras de como as produções devem ser feitas. Acho isso muito tedioso, eu gosto quando as pessoas tentam coisas novas, como nesta do Rio, em que tem duas Hedwigs”, diz ele, argumentando que gosta de dar liberdade para as adaptações. “Achei inteligente. E tinha conhecido o produtor em Nova York, ele é ótimo.”

Mitchell conta que ele e o elenco cantarão em inglês e português. Ele, inclusive, interpretará duas canções nacionais e deu amostras por telefone que impressionam, no quesito qualidade do sotaque: “Uma do Secos e Molhados, ‘Sangue Latim’, com um mash-up com ‘Walk on the Wild Side’, do Lou Reed, e ‘Sonho Meu’, de Maria Bethânia.”

Também faz parte da passagem dele por aqui a primeira edição internacional da festa dele de Nova York, a Mattachine, que comanda ao lado de seus dois parceiros DJs, Paul Dawson e PJ DeBoy. “A gente não curte muito o putz, putz, putz, o ritmo de sempre, somos um pouco chatos. A música não precisa ser dance para você dançar”, diz ele, que é fã do Bonde do Rolê. “Um amigo me mostrou ‘Solta o Frango’ e achei muito divertido. Costumo tocar ‘Dança Especial’. Gosto também de coisa brasileira antiga, Tropicália, tenho gostado muito de ouvir Novos Baianos. Vou colocar essas coisas no meu set e ver se as pessoas surtam.”

“[Toco] basicamente funk dos anos 70 e 80 e disco clássica”, continua. “Mas não as que são muito grandes, costumamos dizer que evitamos aquelas que tocam em casamento”, diz. “Uma coisa que gosto de fazer é colocar música lenta, porque isso obriga as pessoas a dançarem com alguém, chegar em alguém que você está paquerando e se sentir com 13 anos”, se diverte.

Não é só sobre a música brasileira que Mitchell demonstra conhecimento. A obra dele, que ainda inclui os elogiados e premiados longas Shortbus (2006) e Reencontrando a Felicidade (2010), é altamente permeada por questões relacionadas a aceitação sexual, solidão e o sentimento de não pertencimento. Desde que ele se assumiu publicamente gay, tem carregado a bandeira dos direitos dos homossexuais – e ele mostra saber muito sobre como anda o Brasil nestas questões, discorrendo com desenvoltura sobre nossas leis. “Cresci parcialmente na Europa e com socialistas. Acho que esses últimos anos de governo, com presidentes de passado socialista, ajudaram nas mudanças. Só de vocês terem projetos de leis em que a união civil com um estrangeiro dá direito à cidadania é algo avançado”, dispara.

“Em breve, casamento entre pessoas do mesmo sexo não será mais um grande problema em países livres. As coisas estão evoluindo rápido, só são mais vagarosas em lugares mais tradicionais e religiosos”, argumenta, fazendo a ressalva de que suas convicções não o tornam um antirreligioso. “Fui criado em escolas católicas. Eu entendo o poder destrutivo que religiões podem ter, mas também sou muito espiritual. Tenho uma tia que é freira e ela é super a favor da união homossexual, ela gostaria de me casar um dia.”

Mais projetos
Além de se dedicar à elaboração da continuação de Hedwig and the Angry Inch, três outros trabalhos mantêm ocupada a curiosa e poderosa mente de Mitchell. Está produzindo uma animação escrita e produzida pelo autor de graphic novels Dash Shaw; desenvolvendo uma adaptação do conto de Neil Gaiman How to Talk to Girls at Parties e, ainda, criando uma série de TV sobre “punk rockers versus alienígenas na Londres da década de 70”, que teve um piloto criado para a HBO. “Eles passaram o projeto, mas estamos negociando com outra emissora.”

John Cameron Mitchell no Brasil
24 de novembro, às 22h (show) e 0h (festa)
Garagem Gamboa – R. da Gamboa, 279 – Santo Cristo – Rio de Janeiro
R$ 140 (primeiro lote), R$ 160 (segundo lote) ou R$ 180 (terceiro lote) – (há meia entrada para estudantes e para quem levar um quilo de alimento não perecível)

Peça Hedwig e o Centímetro Enfurecido no Galpão Gamboa
25 de novembro, às 19h
Tradução e adaptação de Jonas Calmon Klabin e Evandro Mesquita, com Pierre Baitelli, Felipe Carvalhido e Eline Porto, Diego Andrade (bateria), Melvin Ribeiro (baixo), Fabrizio Iorio (teclado) e Pedro Nogueira (guitarra)
R$20 (R$10 para estudantes, idosos e moradores dos bairros da Zona Portuária que apresentarem comprovante de residência)

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Exclusivo: entrevista com John Cameron Mitchell, autor e diretor de ‘Hedwig’

Escrito por Baby Bloom. Postado em Em FocoZieg Zoom

diretor-john

Publicado em Novembro 23, 2012

Mr. Zieg esteve nesta quinta-feira (22) no ensaio do show de John Cameron Mitchell que acontecerá neste Sábado (24) na Garagem Gamboa e teve o privilégio de ver este talentoso artista dando os últimos retoques na apresentação. Sob os olhares cuidadosos do diretor Evandro Mesquita e do ouvido exigente do preparador vocal Danilo Timm, Mitchell se mostrou muito atencioso e generoso, constantemente elogiando as vozes de Pierre BaitelliFelipe Carvalhido e Eline Porto.

Muito bem humorado, Mitchell tentava o tempo todo se expressar em português, e ao final do ensaio ainda teve um tempo para conceder uma entrevista exclusiva ao Mr. Zieg falando principalmente do musical que ele criou, Hedwig e o Centímetro Enfurecido, que será apresentado nos dias 23 e 25 também na Garagem Gamboa.

Mr. Zieg: Como você classifica Hedwig? Musical, concerto ou um pouco dos dois?

John Cameron Mitchell: É um musical em forma de concerto. É definitivamente um musical, pois a história é contada pelas canções, mas em um formato de show de rock. Só depois o personagem sai do show para um outro local.

MZ: Você já assistiu a versão brasileira?

JCM: Venho assistir no domingo. Quero dar-lhes um descanso amanhã. Eles são ótimos. As vozes são fantásticas. São duas Hedwigs. Isso nunca aconteceu antes. Houve uma produção em São Francisco ano passado com doze Hedwigs, uma para cada canção. Cada uma com um perfil diferente, homens, mulheres, de idades e tamanhos diferentes. Foi interessante, mas eu gosto mais da ideia de duas do que doze. Eu hoje em dia não assisto mais as montagens, pois sinceramente chega uma hora que não dá mais, porém estou muito animado para assistir aqui. Gosto do conceito, faz sentido. Sinto uma inveja de nunca ter pensado nesse formato, porque é muito chato fazer essa peça sozinho depois de um ano em cartaz. É solitário. Então estou trabalhando numa continuação de Hedwig que terá outros atores.

MZ: Como está o desenvolvimento da continuação de Hedwig? Podemos esperar para vê-lo em breve no palco?

JCM: Está ainda no começo. Fizemos uma leitura em setembro no Afterglow Festival (o Mr. Ziegantecipou aqui). Foi estranho viver a Hedwig de novo, mas foi natural. Vai demorar um pouco, pois oStephen Trask está ocupado e não poderá escrever as canções até o ano que vem, então acho que ainda demorará alguns anos.

MZ: É verdade que durante as filmagens de Hedwig a maioria das canções foram gravadas ao vivo? Como você se sente quando os produtores do filme Les Miserables dizem que estão fazendo algo inédito?

JCM: Sim é verdade e eu fiquei com muita raiva. Mas, é Hollywood. Nós não éramos Hollywood. Éramos punk-rock. Hedwig nunca foi um projeto grande mas muita gente assistiu e é ótimo saber que um grande percentual das que viram, gostaram. E muitos dos que viram e elogiaram eram pessoas que eu admirava. É muito difícil ser muito popular com pessoas que você não gosta. Então é ótimo encontrar pessoas que gostam de Hedwig, porque eu retribuo o carinho. Este culto ao Hedwig que as pessoas fazem é puro.

MZ: Você é filho de militar, estudou em escolas católicas, saiu do armário nos anos 80 e se tornou um ativista. O quanto de John Cameron Mitchel podemos ver na Hedwig? Quão pessoal este personagem é para a sua própria  história?

JCM: É muito emocionalmente autobiográfico, não em relação aos fatos da história da Hedwig, mas em suas emoções. Sempre me senti um outsider por toda minha vida, por ter uma família militar, por buscar essa outra metade. Acho que a Hedwig deveria reinterpretar Origin of Love no final mostrando que você pode encontrar sua outra metade dentro de você mesmo e encontrar sua plenitude ao invés de buscá-la em outra pessoa. E a continuação terá uma interpretação diferente da primeira. Será mais sobre morte e Deus. Sem dar spoilers, somente morte e Deus. De certa forma tudo é sempre sobre morte e Deus. Não há Deus sem morte.

MZ: Você é parte do grupo ativista Radical Faerie que o inspirou em Shortbus, onde você trabalhou comPJ DeBoy e Paul Dawson e juntos criaram a festa chamada Mattachine, de Sociedade Mattachine, uma das primeiras organizações ativistas do movimento LGBT. A festa está vindo para o Rio de Janeiro e acontecerá na Garagem Gamboa logo após o show de sábado. Seu trabalho parece sempre estar relacionado à opressão. Sendo uma criança que sofreu opressões, você se tornou um adulto que luta contra a opressão através da arte?

JCM: Bem, na verdade eu nunca sofri nenhum tipo de abuso ou bullying. Então eu nunca me senti mais oprimido do que alienado. Como eu me mudei muito por conta do trabalho do meu pai, a cada dois anos nos mudávamos para outra cidade ou outro país. Minha mãe é britânica, nós moramos na Alemanha e em outros locais da Europa. Dessa forma eu nunca me senti pertencente a lugar nenhum. Mas eu vi pessoas sendo cruéis com as outras e sentia um pouco com disso. Eu sentia que deveria defender as pessoas. Defendê-las, e não vingá-las. Então vendo a situação de fora eu sempre me simpatizei com essas pessoas e esse sou eu. Quando você é jovem, você precisa explodir. Você precisa dizer “Eu sou essa pessoa”. Você precisa transar. Você precisa de um rótulo. Os jovens se rotulam e dizem: “Eu sou bissexual” ou “Eu trepei com um terrorista”, o que quer que seja. E depois de um tempo você dispensa esses rótulos. Você então aprende a conectar com as pessoas, e aí você reduz a opressão, reduz a alienação, pela arte. Essa é a melhor maneira que eu encontrei. E funciona. Depois que encontrei a arte, me senti menos sozinho, fiz meus amigos se sentirem melhores, e essa é minha arma. Não é criar um ambiente para fazer gays os héteros. Apesar das festas que organizamos serem gays, adoramos quando todos os tipos de pessoas comparecem e se divertem. Ser gay não é só sexualidade, é também um estado mental. Por exemplo, Rocky Horror reuniu muita gente, gays, héteros, o que fossem, com um propósito de humor. Senso de humor é um agente mais aglutinador que sexualidade ou política, para mim.

MZ: Em que ponto da sua vida você virou esse jogo?

JCM: Foram diferentes pontos: Quando eu saí do armário eu me senti muito mais confiante. Você não precisa esconder nada. Você sente seu corpo relaxado. E depois fazendo Hedwig com certeza. Houve ainda um outro momento, quando eu fiz o papel de Larry Kramer [ativista gay norte-americano] na peçaDestiny of Me, que é uma continuação de The Normal Heart, uma peça teatral importante sobre os direitos dos homossexuais. Falando nisso, há um excelente documentário sobre ativismo chamado How To Survive a Plague, que eu espero que seja indicado ao Oscar esse ano. É sobre os cientistas gays que desenvolveram os primeiros medicamentos contra o HIV e salvaram cerca de 6 milhões de vidas. A história desses heróis gays de New York nunca foi contada. Como ator, nada mais foi assustador do queHedwig. Qualquer ator que tenha feito esse papel me diz que foi seu trabalho mais difícil e que com certeza depois desse, nenhum outro papel o assustará.

MZ: Em seus projetos, você geralmente trabalha com atores novos ou desconhecidos, mas emReencontrando a Felicidade (Rabbit Hole) você dirigiu Nicole Kidman e em outros projetos de publicidade você já trabalhou com Marion Cotillard e Jude Law. Qual a diferença no processo de trabalhar com grandes estrelas e desconhecidos?

JCM: Estrelas não tem tempo para ensaiar e tem seu próprio processo, mas não é tão diferente. Uma vez que o trabalho começa o processo é o mesmo. Cada ator tem o seu processo. Você aprende conforme o trabalho se desenvolve. Você pode perguntar a outros diretores o que eles sabem sobre aquele ator ou atriz, você pega um feedback e se prepara. Uns atores são melhores de sopetão, outros preferem desenvolver o personagem no processo, por repetição. Direção de atores é algo muito fácil para mim porque eu fui ator. E eu me divirto muito.

MZ: Você acha que a Hedwig de hoje é diferente da Hedwig original de 14 anos atrás?

JCM: Ela é diferente em cada produção, que é o que eu amo sobre ela. Eu não tento controlá-la e eu estou muito animado quando as pessoas tentam coisas novas. Então Hedwig muda o tempo todo e eu não sou a Hedwig. Quando eu fizer a continuação eu vou ser uma outra Hedwig que está enfrentando sua possível morte. É uma pessoa diferente. A primeira metade de sua vida é sobre descobrir quem você é. Na segunda metade da sua vida você está se preparando para perder tudo. Hedwig é diferente para pessoas diferentes em momentos diferentes. Eu vi uma criança fazendo Hedwig e foi ótimo!

MZ: RentHedwigIn The Heights e Next to Normal são exemplos de musicais originais que apetecem a um público mais jovem tal qual um show de uma banda de rock/pop. Você vê esse tipo de musical como o futuro dos musicais originais da Broadway?

JCM: Você sabe, eu estava no elenco original de Rent, como Angel, mas depois exigiram que o personagem fosse de Porto Rico… Pareço Porto-riquenho? Então saí.  Sim, porque desde Hedwig apareceram diversos musicais de rock, na Broadway, como American IdiotPassing Strange … Você tem que ver Passing Strange. Spike Lee fez um filme, uma filmagem da peça, é meu musical de rock favorito desde Hedwig.

MZ: Além da continuação de Hedwig existem outros projetos novos para o futuro?

JCM: Eu estou trabalhando em um filme que é uma adaptação de uma história de Neil Gaiman. É uma espécie de aliens versus punks na década de setenta, em Londres. Eu também estou produzindo um filme de animação com o Dash Shaw, que fez a arte dos quadrinhos para Rabbit Hole. Nós fizemos um vídeo clipe juntos chamado Seraph para a banda Sigur Rós, que é uma banda islandesa, muito popular. O filme foi lançado online e ele entrou no Festival de Cinema de Sundance como um curta. Eu estou fazendo um monte de comerciais, eu acabei de fazer um com Kate Moss, que é ótimo para pagar as contas.

 MZ: Qual musical te define? Não vale responder Hedwig!

JCM: Oliver. Eu me identifico com o menino posto à venda, o órfão. Eu me sinto como um órfão.

Veja as fotos do ensaio geral desta quinta (22), para ver em tamanho maior é só clicar em cima.

Se o ensaio geral já foi emocionante, com direito a duas canções ensaiadas especialmente para esta apresentação no Brasil (sem spoliers!), pode-se imaginar como será o show deste sábado, que contará ainda com as participações especiais de Sylvia Machete e Marya Bravo.

Durante toda a entrevista Mitchell se mostrou muito atencioso e preocupado com elenco, que deixava o teatro ao final do ensaio, principalmente com Felipe Carvalhido, que está com a perna machucada. Quem tiver a oportunidade não deve deixar de ir no show e ter a chance de conhecer ao vivo este artista tão simpático e carismático.

Veja o video Seraph da banda Sigur Rós, dirigido por John Cameron Mitchell:

A festa Mattachine acontecerá no mesmo espaço logo após o show. John Cameron Mitchel, PJ DeBoy e Paul Dawson prometem tocar músicas das décadas de 70 e 80, com foco em rock e funk, com diversas surpresas no setlist. Programa imperdível deste fim de semana!

Além do show e da festa no sábado, a peça Hedwig e o Centímetro Enfurecido, com Pierre Baitelli eFelipe Carvalhido, estará em cartaz nesta sexta (23) às 21:30h e no domingo às 19h no Galpão Gamboa com ingressos a R$ 20,00.

 Entrevista e tradução: Baby Bloom. Com colaboração e fotos de Sir Erik.
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Hedwig e o centímetro enfurecido + Festa Mattachine (NYC) NO RIO DE JANEIRO DIAS 23, 24, 25/11.

Uma programação que começa com o mega-sucesso R&J, só poderia continuar no mesmo nível de qualidade. Por isso decidimos trazer um espetáculo indicado a 7 prêmios e também originário do circuito off-Broadway, montado no Brasil em um versão apadrinhada pelo próprio diretor e dramaturgo da obra original, John Cameron Mitchell. Trata-se de Hedwig e o centímetro enfurecido, um projeto tão amplo que inclui não só a peça, mas também uma superprodução cinematográfica, um show e uma festa.

A peça conta a história da ‘internacionalmente ignorada estilista musical’, Hedwig Schmidt, uma deusa do rock’n’roll da antiga Berlim Oriental, que incidentalmente também é a vítima de um erro médico durante sua operação de troca de sexo, que a deixou com um “centímetro enfurecido”. Esta ultrajante e inesperadamente hilária história é apresentada por Hedwig – nascido Hansel – no formato de um show de rock/monólogo cômico, apoiado por uma banda, o “Centímetro Enfurecido”. Mais do que uma inusitada história sobre uma transexual,Hedwig é uma saga comum a todos os seres humanos: a busca pelo pertencimento.

Serão duas apresentações da versão brasileira, nos dias 23 e 25 de novembro. No dia 24 de novembro, avistamos a novidade: a Garagem Gamboa, nova empreitada da dupla Marco Nanini e Fernando Libonati, abrirá sua portas pela primeira vez para o show dele próprio, John Cameron Mitchell, junto ao elenco brasileiro, cantando as canções de Hedwig e seguindo noite adentro com a festa Mattachine (NYC).

Esta é uma oportunidade única de embarcar na trajetória completa da obra do diretor, e o primeiro passo pode ser dado aí mesmo, da sua casa, assistindo aos longa-metragens Hedwig e Shortbus, que confirmam o talento do cara nas mais diversas áreas!

Não precisamos nem confirmar: nos vemos lá, certo?

Mas onde?
No Galpão Gamboa, ué! Rua da Gamboa, 279 – Santo Cristo.

Quando?
A peça, nos dias 23 (21h30) e 25 (19h) de novembro.
O show, no dia 24 de novembro, às 22h, na Garagem Gamboa (Rua da Gamboa, 277 – Santo Cristo)

E quanto?
A peça sai pela bagatela de sempre, R$20 inteira, R$10 meia e R$5 para moradores da Zona Portuária (com comprovante de residência).
O show custa R$70 (meia) no 1º Lote, R$80 (meia) no 2º e R$90 (meia) na porta. Então corra para um dos pontos de venda para já garantir o seu! Mais infos na imagem abaixo:

:: Ficha Técnica: ::
Convidados especiais para o dia 24 de novembro: John Cameron Mitchell, Paul Dawson, PJ DeBoy
Elenco: Pierre Baitelli – Hedwig
Felipe Carvalhido – Hedwig
Eline Porto – Yitzhak
Músicos:
Diego Andrade – bateria
Fabrizio Iorio – teclado
Melvin Ribeiro – baixo
Pedro Nogueira – guitarra
Autor: John Cameron Mitchell
Letras e Música: Stephen Trask
Tradução: Jonas Calmon Klabin
Direção e Adaptação: Evandro Mesquita
Assistente de Direção: Manuela Mesquita
Direção Musical: Danilo Timm e Evandro Mesquita
Iluminação: Luiz Paulo Nenen
Cenografia: Suzane Queiroz (Pândega)
Figurino: Marta Reis (Pandora Studio)
Equipe de Figurino: Eduardo Amorim, Julia Arbex e Verônica Pimentel
Visagismo: Daniel Reggio
Produção Musical: Flávio Senna Neto
Direção de Produção: Jonas Calmon Klabin e Debora Guimarães
Produção Executiva: Debora Guimarães e Rafael Mose
Produção: André Payne Vieira, Cesar Augusto, Dan Klabin e Jonas Calmon Klabin
Coprodução: Treco
Realização: Oz.

Postado em: http://gamboavista.com.br/hedwig-e-o-centimetro-furioso/

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PONTOS DE VENDA PARA SHOW DO JOHN CAMERON MITCHELL e HEDWIG + FESTA MATTACHINE

JOHN CAMERON MITCHELL + HEDWIG + MATTACHINE (NYC) DIA 24/11

INFORMAÇÕES DE COMPRA DE INGRESSOS:

Ingressos limitadíssimos (lotação de 300 pessoas) – pagamento somente em dinheiro (leve um quilo de alimentação não-perecível e pague meia)
-1 lote: R$ 140 inteira / R$ 70 meia (limitado)
-2 lote: R$ 160 inteira / R$ 80 meia (limitado)
- Na porta: R$ 180 inteira / R$ 90 meia (limitado)

PONTOS DE VENDA :
- Reserva+ (Galeria River R Francisco Otaviano 67 loja E/F, Arpoador) = Tel : 2227-1192 Segunda à Sábado das 9h às 21h. Domingo das 12h às 20h
- Pequena Central (R Conde de Irajá 98, Botafogo) = Tel : 3797-0100 De Terça à Quinta das 10h até 16h
- Empório Dona Xica (R Ataulfo de Paiva 1174 lj 4, Leblon) = Tel : 2249-9211 De Segunda à Sexta das 10h às 19h. Sábado das 10h até 14h.
- Galpão Gamboa (R da Gamboa 279, Gamboa (atrás da Cidade do Samba) = Tel : 2516-5929 de terça à sexta das 14h até 19h

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HEDWIG e o centímetro enfurecido – turnê FORTALEZA – somente na CAIXA CULTURAL dias 29, 30 de novembro, 1 e 2 de dezembro!

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JOHN CAMERON MITCHELL NO RIO DE JANEIRO _ GARANTA SEU INGRESSO!!!!

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SHOW JOHN CAMERON MITCHELL NO RIO DE JANEIRO

Pessoal, o show continua de pé!

Vamos estamos reestruturar a venda de ingressos e em breve estaremos divulgando os pontos de venda.

Todo mundo que apoiou terá seu dinheiro automaticamente ressarcido pelo Catarse. Também, para os 61 apoiadores, haverá uma cota especial, em consideração daqueles que estão no barco para ver o evento acontecer desde a estaca zero.

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O GLOBO de DOMINGO 07/10/12 – MATERIA MARAVILHOSA SOBRE O EVENTO COM JOHN CAMERON MITCHELL! VAMOS APOIAR: http://catarse.me/pt/hedwig

O GLOBO de DOMINGO 07/10/12 – MATERIA MARAVILHOSA SOBRE O EVENTO COM JOHN CAMERON MITCHELL! VAMOS APOIAR: http://catarse.me/pt/hedwig

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APOIEM _ SHOW DE JOHN CAMERON MITCHELL NO RIO DE JANEIRO – CATARSE

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Doações através do CATARSE: http://catarse.me/pt/hedwig

Sucesso de público e crítica e indicado a 7 prêmios, “Hedwig” volta ao Rio de Janeiro em apresentações especiais com participação de John Cameron Mitchell, autor, diretor e protagonista original da versão cinematográfica e da versão off-broadway.

 

Trailer do filme “Hedwig and the Angry Inch”

 

Após grande sucesso de público e crítica nas temporadas carioca (2010), paulista (2011), popular carioca (2012) e turnê Curitiba (2012), num total de 86 apresentações e assistido por mais de 12 mil pessoas, “Hedwig e o centímetro enfurecido”:http://hedwig.com.br , de John Cameron Mitchell e letras e música de Stephen Trask, volta ao Rio de Janeiro, nos dias 23, 24 e 25 de novembro de 2012 para 3 apresentações únicas e especiais, com a participação de John Cameron Mtichell, no mais novo espaço do Instituto Galpão Gamboa , a Garagem Gamboa. Serão duas apresentações da versão brasileira (dias 23 e 25 de novembro) e no dia 24 de novembro haverá a apresentação de John Cameron Mitchell cantando as canções de Hedwig, seguido da sua festa Mattachine, importada de Nova Iorque, realizada com seus dois parceiros DJs, Paul Dawson e PJ DeBoy. Todos cineastas que colaboraram no filme “Shortbus”, a segunda direção de John Cameron Mitchell no cinema, após “Hedwig”.

 

Trailer do filme “Shortbus”

 

O show de John Cameron Mitchell e a festa “Mattachine” serão os eventos de lançamento do novo espaço de shows na Zona Portuária do Rio de Janeiro, a “Garagem Gamboa” , do Instituto Galpão Gamboa.

 

A produção brasileira de “Hedwig e o centimetro enfurecido” recebeu um total de 7 indicações a prêmios, vencedor de uma categoria:
• Melhor ator de musical (Pierre Baitelli) – Prêmio Arte Qualidade – VENCEDOR
• Melhor atriz de musical (Eline Porto) – Prêmio Arte Qualidade
• Melhor diretor de musical (Evandro Mesquita) – Prêmio Arte Qualidade
• Melhor espetáculo musical (Hedwig) – Prêmio Arte Qualidade
• Melhor ator (Pierre Baitelli) – Prêmio Shell
• Melhor som (Danilo Timm e Evandro Mesquita) – Prêmio Shell
• Melhor musical em versão brasileira (Hedwig) – Prêmio Contigo

 

Precisamos levantar R$30.000 para cobrir os custos de passagem, alimentação, translado, cachê dos artistas internacionais (John Cameron Mitchell, Paul Dawson e PJ DeBoy) e cachê dos artistas nacionais (Pierre Baitelli, Felipe Carvalhido, Eline Porto, Fabrizio Iorio, Pedro Nogueira, Diego Andrade e Melvin Ribeiro), assim garantindo a realização do show e da festa marcados no dia 24 de novembro de 2012 no Instituto Galpão Gamboa no Rio de Janeiro. Os recursos de bilheteria estão previstos para cobrir custos de produção, equipamento, montagem, assessoria de imprensa e divulgação. O prazo de arrecadação encerra dia 22 de outubro de 2012.

 

Os ingressos para o show no dia 24 de novembro do John Cameron Mitchell seguido da festa “Mattachine” serão vendidos a R$140 o ingresso inteiro, R$70 a meia entrada. A capacidade do espaço é limitada a 300 pessoas em pé. Tem serviço de bar no espaço. O espaço é acessível a cadeirantes.

 

Apoiando com R$60 ou mais garante o seu ingresso!

 

A versão brasileira é protagonizada por Pierre Baitelli e Felipe Carvalhido e dirigido porEvandro Mesquita. O espetáculo é um rock-musical, que conta a história de Hedwig, vocalista e líder da banda “O Centímetro Enfurecido”. Sua história ou sua busca pelo amor e pelo lugar de onde pertence começa na antiga Berlim Oriental e leva para os Estados Unidos, na mesma época da queda do Muro de Berlim, há mais de 20 anos.

 

Com um texto dinâmico, contemporâneo, inteligente e universal, tradução e adaptação são assinadas por Jonas Calmon Klabin e Evandro Mesquita, o espetáculo também conta com Eline Porto, completando o elenco, e os músicos Diego Andrade (bateria), Melvin Ribeiro (baixo), Fabrizio Iorio (teclado) e Pedro Nogueira (guitarra).

 

Hedwig teve mais de cinquenta diferentes produções internacionais. Primeiro estreou off-broadway, em 1998, estrelado pelo próprio autor, John Cameron Mitchell, que em seguida foi responsável por protagonizar, adaptar e dirigir a versão cinematográfica, que se tornou um clássico cult-pop contemporâneo, e a personagem de Hedwig em um ícone mundial.

 

Para a versão brasileira, a montagem ainda conta com o figurino de Marta Reis (Pandora Studio); produção musical de Flavio Senna Neto; cenografia de Suzane Queiroz (Pândega Produções); e iluminação de Luiz Paulo Nenen. O visagismo é assinado por Daniel Reggio, a programação visual por Tania Grillo e as video-projeções (animação e colagem de imagens) por John Fitzgerald e Daniel McKernan.

 

Ouça a trilha sonora do espetáculo em sua versão brasileira acessando aqui:http://soundcloud.com/jonas-klabin/sets/hedwig-e-o-cent-metro

 

Sobre o espetáculo:

 

A peça conta a história da ‘internacionalmente ignorada estilista musical’, Hedwig Schmidt, uma deusa do rock’n’roll da antiga Berlim Oriental, que incidentalmente também é a vítima de um erro médico durante sua operação de troca de sexo, que a deixou com um “centímetro enfurecido”. Esta ultrajante e inesperadamente hilária história é apresentada por Hedwig – nascido Hansel – no formato de um show de rock/monólogo cômico, apoiado por uma banda, o “Centímetro Enfurecido”. Através de canções e monólogos, Hedwig começa sua história na antiga Berlim Oriental, onde, ainda como Hansel, conhece Luther, um militar americano que promete levá-lo para os Estados Unidos, com a condição que troque de sexo. Após sua operação falhar, Luther a abandona num trailer no meio do Kansas, onde ela começa a trabalhar com música e conhece Tommy Speck, por quem se apaixona. Tommy rouba suas canções e se transforma numa estrela de rock, enquanto Hedwig é novamente descartada. Ela decide batalhar por justiça e começa a perseguir Tommy em sua turnê mundial, se apresentando em restaurantes perto dos estádios onde ele se apresenta. Durante suas apresentações, Hedwig descreve sua busca pela “Origem do Amor” e a sua cara-metade.

 

Com muito rock’n’roll, comédia e emoção, através de canções glam-rock populares, apaixonadas e narrativas, Hedwig, seduz e comove o espectador com a sua busca para encontrar um lugar onde pertença.

 

Sua historia é uma busca pelas origens do amor. O espetáculo inicia seu trajeto tomando como base os conceitos sobre o amor, fazendo referências a “O Banquete” escrito por Platão. Hedwig é um produto da sociedade contemporânea, e, como todos, busca sua cara-metade e seu lugar no mundo.

 

Produzido Off-Broadway por Peter Askin, Susann Brinkley e James B. Freydberg, estreando dia 14 de fevereiro de 1998 no Jane Street Theater, sob direção do Peter Askin. Originalmente produzido em Nova York por David Binder em associação com o Westbeth Theater Center, Diretor de Produção, Arnold Engelman.

 

Fotos do espetáculo brasileiro:

 

O que falaram sobre a montagem:

 

“O mérito certamente deve ser também creditado à direção de Evandro Mesquita que, como músico, conhece muito bem o potencial emotivo de uma canção. E também a Jonas Calmon Klabin, autor da tradução das letras, perfeitas ao preservar a intenção do autor, mas com um toque brasileiro, o que aproxima o personagem da plateia… A interpretação arrasadora de Baitelli, Carvalhido e também de Eline Porto (dona de uma belíssima voz) justifica assistir a Hedwig mais de uma vez.”
Ubiratan Brasil (editor do Caderno 2 – O Estado de São Paulo)

 

“Fluente, a tradução assinada por Jonas Klabin e Evandro Mesquista, resulta em saborosos diálogos, com pitadas de maledicência e citações de personalidades da TV daqui. Na direção, Mesquita obtém uma encenação bastante ágil. Carvalhido e Baitellli exibem desenvoltura.”
Carlos Henrique Braz (Revista Veja Rio)

 

“Essa é a primeira vez que eu vejo uma montagem de ‘Hedwig’ absolutamente singular que de fato, apresenta uma nova leitura do espetáculo original. Uma versão que deu muito certo porque não se pauta na purpurina, na extravagância, na gratuidade do showbiz, mas na qualidade artística do mesmo.”
Stephen Trask – compositor e autor das letras do espetáculo

 

“A versão de Evandro Mesquita tem boa correspondência verbal, que se projeta na sua consistente direção musical, ao lado de Danilo Timm. O diretor arma bem a ambientação por onde circula o personagem, integrado ao show de rock teatralizado”
Macksen Luiz

 

“No elenco, [os atores] exibem performances irretocáveis, tanto nas partes cantadas quanto naquelas em que ‘contracenam’ ou se relacionam diretamente com a plateia, entregando-se por completo à nada fácil tarefa de encarnar uma personalidade tão complexa”
Lionel Fischer

 

“Carvalhido une humor, emoção e uma forte interpretação em doses certas e cavalares, quase arrancando o espectador da cadeira por conta de sua atuação. Forma, assim, um pelo duo com Pierre Baitelli, que já exibira talento em “O Despertar da Primavera”, mas aqui utiliza todos seus recursos de forma profissional e emotiva.
É impressionante como uma história que pareceria ser apenas engraçada (transexual em busca de seu complemento, amoroso e profissional) surge no palco com uma alta dose de humanismo, em que Baitelli e Carvalhido vivem as duas faces de uma mesma moeda, um dualismo que só pretende a unificação.
O mérito certamente deve ser também creditado à direção de Evandro Mesquita que, como músico, conhece muito bem o potencial emotivo de uma canção. E também a Jonas Calmon Klabin, autor da tradução das letras, perfeitas ao preservar a intenção do autor, mas com um toque brasileiro, o que aproxima o personagem da plateia. Stephen Trask veio a São Paulo para a estreia. Um pouco ainda atordoado com a viagem (havia chegado naquela manhã e confessou ter bebido bastante durante o vôo), ele me disse que ficara muito feliz com a decisão de Evandro Mesquita em colocar dois atores para viver Hedwig, o que reforça a contradição que todos vivemos em algum momento da existência. A interpretação arrasadora de Baitelli, Carvalhido e também de Eline Porto (dona de uma belíssima voz) justifica assistir a Hedwig mais de uma vez.”
Ubiratan Brasil – O Estado de São Paulo

 

“Hedwig e o Centímetro Enfurecido” surge como uma opção imperdível, seja para fãs de rock, de cultura pop, para o público gay, ou simplesmente para apreciadores de uma montagem vigorosa, que consegue misturar drama com música sem cair na armadilha de ser apenas um show de rock em palco de teatro.”
Lufe Steffen – IG Ultimo Segundo

 

“E na platéia todas as reações passam em desfile: uns choram de emoção, uns aplaudem em cena aberta, outros gritam ao final das canções, outros saem dançando pelas laterais do teatro. Uma catarse compatível com a tragicômica vida de Hedwig contada ali no palco. Não dá perder. Dá vontade de repetir. É o que eu vou fazer hoje. Te espero lá.”
Dj Zé Pedro

 

“Hedwig é uma peça singular, rara e excelente, alem de ousada e inovadora…. Hedwig e o Centímetro Enfurecido lida de forma precisa com amor, dor, fama e auto-aceitação. É preciso saber a dose exata e o texto consegue esse amalgama, mantendo a energia e o entusiasmo das personagens. Especialmente quando a montagem é feita num formato que mescla show de rock com monólogo cômico. O espetáculo além de envolvente é rico em texturas emocionais. A sonoridade pesada encontra respaldo e também vale destacar os figurinos de Marta Reis e a inteligente e bela programação visual de Tânia Grillo.”
Tony Tramell – Almanaque Virtual

 

“Não apenas Möeller & Botelho, mas agora Evandro Mesquita abraça o musical com uma naturalidade e um domínio que a opulência das produções paulistas não consegue reproduzir. “Hedwig e o Centímetro Enfurecido“, originalmente um espetáculo off-Broadway de John Cameron Mitchell no fim dos anos 90, encontrou no ex-integrante do Asdrúbal Trouxe o Trombone, também ex-líder da banda Blitz, uma alma gêmea para sua forma e sua mensagem….
O humor drag de “downtown” Nova York, mais conhecido aqui por “Irma Vap” ou “Noviças Rebeldes”, ajuda a atravessar as tragédias de Hedwig, que incluem abuso sexual na infância, mutilação sexual, abandono amoroso.
Também torna personagem e história especialmente pungentes, por suas renúncias e persistência. (Comecei com os espasmos de lágrimas no meio da apresentação e fui assim até o final.)
O gênero é propenso aos arrebatamentos emocionais, mas “Hedwig” não é apelativo como Andrew Lloyd-Webber nem ingênuo como os velhos musicais da Broadway: é consciente da ilusão, parece beber no modelo brechtiano de distanciar-se dela seguidamente, até pelo permanente diálogo com a plateia.
O vaivém dos personagens e atores, que se desdobram em dois na inovação maior e muito bem-sucedida de Evandro Mesquita, é particularmente engenhoso, mas também de fácil apreensão pelo público, sem qualquer prejuízo para a trama.
Parte do mito mencionado logo cedo na música “A Origem do Amor”, que adapta o discurso de Aristófanes no “Banquete” de Platão. Éramos seres andróginos e completos, cuja divisão pelo deus tornou incompletos, em busca da outra metade. Do amor.”
Nelson de Sá – Cacilda blog de teatro da Folha de São Paulo

 

Making of da temporada paulista em 2011:

 

Ficha Artística:

 

Convidados especiais para o dia 24 de novembro:

 

John Cameron Mitchell

DJ Paul Dawson

DJ PJ DeBoy

EM RESUMO

O seu apoio é imprescindível para a realização deste evento inusitado e exclusivo. John Cameron Mitchell cantará algumas canções do espetáculo e filme “Hedwig and the Angry Inch”, junto ao elenco brasileiro e o resto da noite será DJ junto ao Paul Dawson e o PJ DeBoy, atores que participaram do seu segundo filme, “Shortbus”. Contamos com a sua ajuda!

John Cameron Mitchell no filme “Hedwig and the Angry Inch” cantando “Origin of Love”:

 

Doações através do CATARSE: http://catarse.me/pt/hedwig

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Ouçam a trilha sonora de Hedwig versão brasileira. Gravado ao vivo em abril de 2012 na CAIXA Cultural Curitiba.

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Novas apresentações de Hedwig confirmadas para novembro 2012!!!!

Sim, nossa deusa do underground ressurge para apresentações especiais de final de ano!!

Faremos um final de semana no Rio de Janeiro com convidados muito, mas muito especiais, de 23 a 25 de novembro 2012.

Também, houve alteração na programação, as apresentações de Recife foram transferidas para Fortaleza, dias 29, 30 de novembro, 1 e 2 de dezembro.

 

Fiquem ligados, maiores informações por vir!

 

 

 

 

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Estúdio Móvel entrevista Jonas Klabin e Felipe Carvalhido sobre o CÂMBIO e sobre HEDWIG.

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Liliane Reis conversa com Jonas Klabin e Felipe Carvalhido.
Eles estão movimentando a cena de teatro, no Rio de Janeiro. Jonas é produtor da peça Hedwig e o Centímetro Enfurecido, que estreou a programação do projeto CÂMBIO no Teatro Café Pequeno, e é protagonizada por Felipe Carvalhido. O bate papo com eles é sobre atuação, produção teatral, novos projetos, musical, público e crítica.

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Sucesso Total

Hedwig na Caixa Cultural de Curitiba foi um sucesso. Esgotado desde quinta feira, que público caloroso, vibrante… uma pena ter sido somente um final de semana… tinha publico para um mês inteiro! Obrigado Curitiba por nos receber de braços abertos! Precisamos voltar!

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CURITIBA _ “HEDWIG e o centimetro enfurecido” pousa em Curitiba para 4 apresentações este final de semana. Não Percam!!!

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ULTIMAS APRESENTAÇÕES DE HEDWIG NO RIO DE JANEIRO!!! CURITIBA QUE SE PREPARE!

Ultimas 3 apresentações do Hedwig no Rio de Janeiro somente este final de semana!  E para o curitibanos, Hedwig na Caixa Cultural dias 26, 27, 28 e 29 de abril!!!!

NÃO PERCAM!!!!

No Rio de Janeiro

 

Em Curitiba:

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Produção Criativa a frente do “Hedwig”

Jonas Calmon Klabin, diretor do “Câmbio” junto ao César Augusto e responsável pelo espetáculo “Hedwig e o centímetro enfurecido”, é destaque no Segundo Caderno do jornal O Globo com outros produtores cariocas identificados com veias artísticas.

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Chamada “Hedwig” temporada popular no Café Pequeno

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